terça-feira, 31 de julho de 2007

Jogo nas ruas

Este golpe é velho e possui muitas variações. A vítima se acha muito esperta em matéria de jogo. Os mais usados são cartas de baralho; o cinturão e o Papa (o das três forminhas de metal e uma bolinha). Apesar de proibido estes jogos (golpes) são aplicados nos centros das grandes cidades brasileiras à luz do dia e na cara da polícia.

Os golpistas são hábeis e a vítima não percebe.

O truque é feito da seguinte forma:

Três cartas são colocadas com a face para baixo, sobre um pedaço de papelão. O jogador pergunta a um desafiante onde está a dama de ouro. Em seguida gira o papelão como se fosse uma espécie de bandeja, trocando as cartas de lugar. Depois pede que o desafiante (comparsa do estelionatário) aponte a dama e coloque seu dedo sobre a carta, impedindo assim qualquer troca. Neste momento fazem uma aposta e o desafiante ganha. As jogadas repetem, e o desafiante ganha e perde, mas no final sai com uma bela grana. O perdedor desafia alguém que está só observando. Este incauto sairá sem um centavo no bolso. E o truque, consiste em ao girar o papelão em uma combinação de ilusão de ótica e rapidez em trocar a carta de lugar.

O jogo do cinturão consiste em dobrar um cinto ao meio, enrolando-o em seguida de forma a transformá-lo em uma espécie de carretel. Logo o jogador desafia e a aposta na colocação de um palito, um lápis ou uma caneta em um dos dois espaços existentes no interior do carretel. A aposta é se o palito ou lápis ficará no interior do cinto quando este for desenrolado. Confiando na sua visão, o apostador tem convicção de que colocará no local certo. Mas o golpista ao ver que o objeto está no local certo, fará um giro imperceptível no cinto fazendo-o com que ao ser desenrolado fique do lado de dentro.

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